A necessidade de critério mais adequado com base em qualificação, capacitação e habilidades passam também pela questão da competitividade. As organizações não eram muito voltadas para qualidade e produtividade. O estilo gerencial autocrata, predominante, valorizava mais a disciplina e o comportamento do que os fatores relacionados com resultados: competências e habilidades. As empresas estavam mais interessadas em utilizar o plano para controlar a conduta dos funcionários do que em melhorar seu rendimento no trabalho. Os sistemas de avaliação de desempenho ou mérito normalmente atrelados a planos de cargos e salários quase sempre compunham-se de fatores de condutas e comportamento, combinação que nunca deu certo.

Ao atentar para a questão, verifica-se que, tempo de casa, assiduidade, pontualidade e dedicação, por exemplo, são critérios ainda predominantes de diferenciação salarial, mas em fim de carreira, não garantem que as pessoas tenham melhor desempenho ou agreguem mais valores às suas empresas. Ou seja, não garante retorno ou reciprocidade por parte dos empregados, caracterizando a remuneração como custo, em vez de ser investimento, como deveria.

Somente após o grande aumento de competitividade nos negócios, (situação que impõe elevação dos padrões de qualidade e produtividade), começa-se a perceber a importância das competências e habilidades como fatores realmente determinantes de bom desempenho.



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