A utilização dos sistemas informatizados veio a interferir, também, na gestão empresarial. Eles facilitaram e dinamizaram as relações entre os departamentos de uma mesma empresa e entre estas e seus fornecedores e clientes. A diminuição do tempo médio para a troca de informações tornou-as mais competitivas, melhorou a eficácia e diminuiu os custos internos. A flexibilidade propiciada pela informática, não representa, em si, uma diminuição da centralização tecnológica ou financeira do capital. Implica num processo de aprendizado que exige uma força de trabalho qualificada e, neste sentido, os gastos com salário e treinamento tendem a aumentar. Mas, os ganhos de produtividade e de lucratividade compensam os aumentos dos gastos individuais com salários e treinamentos.


O aumento da competitividade decorrente do uso de novas tecnologias colocou em cheque o modelo clássico, forçando as empresas a revisarem as bases tecnológicas do modelo. A tecnologia da informação facilita a tomada de decisão e o desempenho de todas as tarefas de comunicação. E também está presente em todos os processos administrativos, como: planejamento das compras, controle na fabricação de peças, movimentação e controle bancário, compras e vendas, etc.

Hoje, a maioria dos processos nas organizações foi absorvida pelas tecnologias como a internet e intranet, ferramentas que estão ao alcance dos gestores e dos seus clientes e mudaram radicalmente a forma de executar os trabalhos e, em consequência, levam a uma nova concepção de administrar.

Em síntese, o esgotamento do modelo clássico juntamente com a nova ordem econômica estabelecida com o fenômeno da globalização, forçou as empresas a buscarem investimentos em novas tecnologias, novos modelos de produção e de administração empresarial.



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