1) Utilizar linguagem acessível, ou seja, o vocabulário
deve ser direto e familiar, do entendimento do pesquisado e não
do pesquisador, evitando-se o uso de termos específicos
e conceitos difíceis.
2) Não utilizar palavras ou frases ambíguas que
possam ter duplas interpretações. O termo “frequentemente”,
por exemplo, em relação à utilização
de um produto pode significar todos os dias ou três vezes
por semana.
3)
Redigir as perguntas de maneira imparcial, evitando deixar implícita
determinada resposta.
4)
Evitar a utilização de palavras carregadas de certas
conotações, pois em muitas ocasiões uma pergunta
formulada de determinada forma pode sugerir a resposta em certa
direção.
5)
Não incluir perguntas que sejam difíceis de responder
ou que requeiram cálculos ou esforço de memória
por parte do pesquisado.
6)
Não formular perguntas de duplo efeito, isto é,
perguntas cuja redação possa implicar uma dupla
resposta.
7)
Não redigir perguntas muito longas já que os questionários
devem ser fluidos. As perguntas devem impor um ritmo que não
aborreça o pesquisado.
8)
Incitar a colaboração com a redação
das perguntas, formulando-as de forma amável, natural e
com uma linguagem normal. O pesquisado não deve sentir
que está passando por um exame, devendo a entrevista transcorrer
como se estivesse acontecendo uma conversa normal.