1) poucas alternativas x muitas alternativas
– uma das questões a decidir é se devem ser
colocadas muitas ou poucas alternativas de resposta. Com muitas
alternativas, aumenta-se a variância da resposta (o que
é bom), mas dificulta-se o processo de coleta de dados,
pois torna mais complexa a opção a ser tomada pelo
pesquisado.
2) número ímpar x número par
– uma outra decisão a ser tomada é de colocar-se
número par ou ímpar de alternativas de respostas.
A defesa em relação ao número ímpar
é que ele deixa uma alternativa mais neutra. Em compensação,
alguns autores avaliam que isso faz com que os pesquisados que
não têm opinião formada tendam para esta alternativa
central. Quando as alternativas estão em número
par, o pesquisado tem que se posicionar mais claramente, mas pode
ser que a opinião dele de fato seja uma posição
central e, neste caso, não haverá uma alternativa
que se ajuste à sua verdadeira opinião.
3)
Colocar “não sei” x não colocar
– a vantagem de colocar a alternativa “não
sei” é a de diminuir o risco de o pesquisado “chutar”
uma alternativa qualquer quando não souber a resposta.
Em contrapartida, alguns autores acreditam que ao colocar esta
opção, o pesquisado tenderia a optar por ela por
“preguiça de pensar ou de responder”.
4)
Escala medida numericamente x verbalmente –
a decisão aqui se refere a medir numericamente ou verbalmente
determinada atitude, ou seja, é melhor perguntar “que
nota de 0 a 10 você atribui para o perfume deste produto”?
ou é melhor perguntar “na sua opinião, o perfume
deste produto é ótimo, bom, ruim ou péssimo”?.
Há ainda a opção de usar ambas as formas,
deixando os valores numéricos ancorados por expressões
verbais.