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| Outra
importante utilização da classificação socioeconômica
nas pesquisas de marketing se dá nas tabulações cruzadas
que permitem identificar o relacionamento dessa variável com as opiniões
e comportamentos dos consumidores pesquisados. A identificação
da classe social serve também para tentar identificar o perfil do
consumidor típico de determinado produto ou serviço.
Porém, a determinação da classe social não
é simples. Até 1969, cada instituto de pesquisa desenvolvia
e usava um critério diferente. A falta de padronização
impedia comparações entre dados de fontes diferentes. Em
1970, a ABA – Associação Brasileira de Anunciantes
desenvolveu o Critério ABA, que tinha quatro classes sociais com
base em um sistema de pontos estabelecidos arbitrariamente levando em
conta a posse de bens, presença de empregada doméstica e
grau de instrução do chefe
de família. Em 1974 a ABA fez uma divisão das quatro
classes sociais em oito. Dois anos depois, em 1976, houve a criação
do primeiro critério conjunto da ABA com a Associação
Brasileira de Institutos de Pesquisa de Mercado – ABIPEME, que foi
uma revisão do critério anterior adotando cinco classes
sociais: A, B, C, D e E. Três anos depois, foi feito um novo critério
ABA-ABIPEME, sendo o primeiro critério construído por análise
estatística. Em 1991, havia dois critérios em uso no Brasil,
o da ABIPEME e o da ABA-ANEP (Associação Nacional das Empresas
de Pesquisa de Mercado). Em 1996, um professor da USP criou um novo critério
com uma proposta diferenciada, mas que não foi adotado nacionalmente.
Em 1997, foi homologado o Critério Brasil por ABA, ANEP e ABIPEME,
o qual passou por revisões em 2002 e em 2005/2006. Em janeiro de
2008 passou-se a adotar um novo critério. Os quatro principais
critérios serão apresentados a seguir: Critério ABIPEME
1991, Critério Mattar 1996, Critério Brasil 1997 e Critério
Brasil 2008. CRITÉRIO ABIPEME – 1991
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