| Resumo Praticamente todas as pesquisas de marketing incluem a classificação socioeconômica dos respondentes. Essa classificação é importante porque as empresas, cada vez mais, trabalham com mercados segmentados e, portanto, ao ouvir os seus consumidores essa segmentação também é fundamental. Em muitos casos, a classificação social é utilizada como pergunta-filtro, pois a empresa pode ter interesse em apenas um segmento específico. A determinação da classe socioeconômica também é fundamental para as pesquisas quantitativas que utilizam amostras estratificadas ou amostras por quotas, pois a classe social pode ser considerada como um dos estratos que serão usados na composição da amostra. Outra importante utilização da classificação socioeconômica nas pesquisas de marketing se dá nas tabulações cruzadas que permitam identificar o relacionamento desta variável com as opiniões e comportamentos dos consumidores pesquisados. Assim, a identificação da classe social serve também para tentar identificar o perfil do consumidor típico de determinado produto ou serviço. Porém, a determinação
da classe social não é simples. Até 1969, cada instituto
de pesquisa desenvolvia e usava um critério diferente. A falta
de padronização impedia comparações entre
dados de fontes diferentes. Em 1970, a ABA – Associação
Brasileira de Anunciantes desenvolveu o Critério ABA, que tinha
quatro classes sociais, com base em um sistema de pontos estabelecidos
arbitrariamente, levando em conta a posse de bens, presença de
empregada doméstica e grau de instrução do chefe
de família. Em 1979, foi feito um novo critério ABA-ABIPEME,
sendo o primeiro critério construído por análise
estatística. Em 1997, foi homologado o Critério Brasil por
ABA, ANEP e ABIPEME, o qual passou por revisões em 2002 e em 2005/2006.
Em janeiro de 2008, passou-se a adotar um novo critério. Os quatro
principais critérios apresentados nesse módulo foram: Critério
ABIPEME 1991, Critério Mattar 1996, Critério Brasil 1997
e Critério Brasil 2008. |
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