A classificação socioeconômica do Critério Brasil 2008 manteve a estratificação anterior, porém, subdividiu a classe “C” , formando-se, portanto, oito possíveis grupos: “A1”, “A2”, “B1”, “B2”, “C1”, “C2”, “D” e “E”. A subdivisão da classe “C” ocorreu para possibilitar classificações mais sutis, uma vez que muitas empresas atendem especificamente a essa classe e gostariam de poder conhecer de maneira um pouco mais detalhada o comportamento de seus consumidores de acordo com a classe socioeconômica.
Assim como acontecia no Critério Brasil 1997, o Critério Brasil 2008 também tem o seu sistema de pontuação baseado na posse de bens de consumo duráveis, instrução do chefe da família e presença de empregados domésticos.
As características sociais da população brasileira são acompanhadas regularmente pelo Grupo IBOPE por meio do Levantamento Socioeconômico, uma pesquisa que traça o perfil da população das principais regiões metropolitanas do país. O último Levantamento Socioeconômico foi realizado pelo Instituto em 2005, nos nove maiores mercados brasileiros. Porém, apesar de todo o rigor metodológico empregado no Levantamento Socioeconômico Metropolitano, a classificação social apresenta muitas limitações e dificuldades, sobretudo no caso brasileiro que é um país de grandes discrepâncias e de dimensões continentais.



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