| Na década
de 1960, a análise de conteúdo ressurge, confrontando-se duas
concepções de comunicação:
(a) o modelo instrumental que acreditava que o mais importante em uma comunicação não era o conteúdo manifesto, mas o que ela expressa graças ao contexto e às circunstâncias em que se dá; (b) o modelo representacional que prioriza o conteúdo lexical do discurso, ou seja, as palavras da mensagem permitem boa análise do conteúdo, sem nos atermos ao contexto e ao processo histórico. Nesta época, aprofunda-se a polêmica entre a abordagem quantitativa e a qualitativa na análise do material de comunicação. Hoje, as duas abordagens são valorizadas e contam com a influência de duas áreas, que são: • a informática - auxiliando o aspecto
quantitativo; Conceitualmente, pode-se
dizer que a análise de conteúdo é um tipo de interpretação
que ultrapassa o nível do senso comum e do subjetivismo - oscilando
entre a objetividade dos números e a fecundidade da subjetividade. |
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