| Resumo
As técnicas projetivas compreendem a criação de uma circunstância que encoraje os respondentes a exporem livremente dados sobre crenças, sentimentos, necessidades emocionais e conflitos interiores. O uso dos métodos projetivos é comum na Psicologia, porém, em alguns casos, têm sido usadas nas pesquisas de marketing e nas pesquisas internas. Essas técnicas necessitam ser aplicadas por psicólogos e psicanalistas porque as respostas não são consideradas por seu conteúdo aparente, mas em função da conceituação psicológica preestabelecida para aquela situação de pesquisa, que apresenta o quadro referencial para a interpretação das respostas obtidas. A
Técnica Delphi é também projetiva, mas merece ser
estudada em separado em razão de sua importância para os
administradores. Ela vem sendo cada vez mais usada como instrumento auxiliar
no planejamento governamental e empresarial e tem sido aplicada para:
(a) prever a utilização de novas tecnologias; (b) prever
o impacto causado por esta utilização; (c) prever ambientes
econômicos; (d) prever tendências do comportamento do consumidor;
(e) realizar construção de cenários. Seu funcionamento
baseia-se em um questionário interativo, que circula repetidas
vezes entre um grupo de 10 a 100 especialistas (técnicos, cientistas,
acadêmicos, empresários, executivos etc.) que o respondem
e que a cada rodada têm acesso às respostas compiladas dos
demais participantes, porém, mantendo-se o anonimato das respostas
individuais para que a opinião de um não contamine a do
outro e para não personificar os resultados. A técnica permite
a troca de opiniões entre os participantes e, em geral, conduz
a uma convergência de opiniões. O pressuposto central da
técnica é o de que “muitas cabeças pensam melhor
do que uma” e que a troca de informações entre os
respondentes contribuirá para melhorar a qualidade das previsões
e das análises obtidas. |
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