| Assim, para
realizar um estudo de caso, o pesquisador deve colher o máximo de
informações a respeito do seu objeto de estudo, pois a quantidade
e a profundidade de informações coletadas é que asseguram
a relevância da sua realização. Ou seja, se por um lado
o pesquisador abre mão de uma amostra mais significativa, por outro
precisa apresentar dados que justifiquem a realização de um
estudo envolvendo apenas um ou alguns casos.
O autor Yin (1990) define o estudo de caso como “uma forma de se fazer pesquisa social empírica ao investigar-se um fenômeno atual dentro do seu contexto de vida real, em que as fronteiras entre o fenômeno e o contexto são claramente definidas e na situação em que múltiplas fontes de evidência são usadas”. Na definição do autor, duas características desse estudo ficam evidenciadas: a necessidade de se apresentar o contexto no qual o caso está inserido e a demanda por múltiplas fontes de coleta de dados, a fim de garantir a quantidade e a profundidade dos mesmos requeridos por esse sistema.
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