Os capitalistas de risco geralmente não participam diretamente
da gestão do negócio investido.
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No entanto,
eles têm participação garantida no conselho de administração
do negócio, poder de sugerir ou vetar executivos, direcionar a
estratégia do negócio e cobrar do empreendedor a busca de
resultados.
O empreendedor deve estar ciente disso quando optar por essa alternativa,
pois muitas vezes terá que aceitar os conselhos dos capitalistas,
mesmo não concordando com eles.
Os capitalistas agirão como sócios minoritários do
negócio, mas por tempo determinado, previamente acordado, ao final
do qual ocorrerá sua saída do negócio. Independentemente
do resultado obtido, ambas as partes podem estabelecer um novo acordo
por um novo período, com outras condições.
Os empreendedores devem entender que o capitalista quer que a empresa
seja bem-sucedida no menor tempo possível, pois ele investiu dinheiro
no empreendimento. Além de auxiliar o empreendedor com o capital
necessário para financiar a empresa, os bancos de investimento
também podem identificar parceiros estratégicos e auxiliar
o empreendedor no estabelecimento dessas parcerias, pois possuem um networking
espetacular.
Como mensurar a quantia do capital acionário da empresa
que deve ser cedida aos capitalistas de risco?
Essa é uma dúvida muito presente na gestão do empreendimento.
Existe um padrão de regras, mas uma boa estratégia é
a utilização das projeções financeiras contidas
no plano de negócios da empresa, no qual devem estar claros índices
como o VPL (valor presente líquido do negócio, quanto vale
a empresa), TIR (taxa interna de retorno, qual o retorno para o investidor)
e o valor do investimento necessário.
Essa pode ser uma boa referência para o início das negociações.
O empreendedor deve tomar cuidado para não se comprometer com o
que não poderá cumprir, pois os capitalistas se preparam
muito bem para cada negociação da qual participam. É
importante que o empreendedor também se prepare para a negociação.
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