2 - Conclusões da análise vertical e horizontal

O ativo total da empresa cresceu 82%, de 31/12/05 para 31/12/06, em termos reais. Esse crescimento deveu-se, principalmente, ao Ativo Circulante que teve expansão de 226%. O Ativo não circulante apresenta um decréscimo de 9%. O Ativo Realizável a Longo Prazo apresentou um decréscimo de 75% e o imobilizado um aumento de 200%.

Dessa forma, alterou-se a estrutura de ativo da empresa. Em 2005, 39% dos recursos achavam-se investidos no Ativo Circulante, 61% no ativo não circulante, sendo que 28% em investimentos e 11% no imobilizado. O Ativo Realizável a Longo Prazo representava 22% do ativo total. Em 2006, 70% dos recursos achavam-se investidos no Ativo Circulante, 18% no Ativo imobilizado, e apenas 3% no Ativo Realizável a Longo Prazo.

Os Capitais de Terceiros, que representavam 44% dos recursos totais em 2005, passam a representar 53% em 2006, tendo ocorrido um crescimento de 79% nas dívidas de curto prazo e de 308% nas dívidas de Longo Prazo. O Patrimônio Líquido (capital próprio), que fornecia 56% dos recursos em 2005, caiu para 47% em 2006, apesar do crescimento real de 55%.


Tendo o Passivo Circulante crescido menos que o Ativo Circulante, a empresa financiou parte deste último com Exigível a Longo Prazo e com Capital Próprio (o que, diga-se de passagem, é correto).

Outro aspecto que se destaca é a alteração havida em Fornecedores. Essa foi a principal fonte de recursos de curto prazo da empresa.



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