c) Caixa Líquido das Atividades Financiamento/ Passivo não Circulante

Normalmente, relacionam-se as variações ocorridas no Passivo não Circulante.

Se o passivo não circulante, por exemplo, financiamento, aumenta de um exercício financeiro para outro, significa que houve a obtenção de novo empréstimo e uma entrada de recursos da empresa.

Se o passivo não circulante, por exemplo, empréstimo a pagar, diminui de um exercício financeiro para outro, significa que pagamos parte da dívida, e ocorre saída de recursos.

Pelo exposto, podemos concluir que:

Variação
Aumenta
Diminui
Passivo não circulante
Entra dinheiro
Sai dinheiro
As dívidas de longo prazo, financiamentos, apresentaram uma variação de R$43.000,00, o que nos leva a concluir que a empresa obteve nos financiamentos, gerando entrada de recursos no caixa.
• O Capital Social que era de R$266.000,00 apresenta agora um saldo de R$326.000,00, o que nos leva a conclusão de que houve integralização de Capital Social no valor de R$ 60.000,00.

A próxima demonstração a ser analisada é a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Na DLPA é evidenciada a distribuição do lucro: reservas e dividendos.

• As reservas são retiradas de lucros acumulados e lançadas em reservas de lucro (Patrimônio Líquido), não tendo, desta forma, reflexo no caixa.
• Todavia, os dividendos geram dividendos a pagar.

Saldo Inicial de dividendos a pagar : R$ 10.000,00
Despesa do período com dividendos : R$ 5.087,00
Saldo Final de dividendos a pagar : R$ 8.087,00

A empresa pagou de dividendos no período o valor de R$ 7.000,00 (R$ 10.000,00 + R$ 5.087,00 – R$ 8.087,00).

Vejamos, então, como fica a DFC:



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