O banco de dados deve ser cuidadosamente planejado para que seja eficiente
e seja adequado para a empresa. Explicaremos a seguir os passos para projetar
uma base de dados relacional, que, como vimos, é o modelo mais
utilizado atualmente. Seu projeto se dá em duas fases: modelagem
conceitual de dados e projeto lógico.
Na modelagem conceitual, são analisados os dados da empresa e identificados
os relacionamentos entre eles. Cria-se então um modelo de dados
que se supõe ser o ideal sem se preocupar ainda com a sua implementação.
Essa modelagem deve ser proativa. É uma boa prática fazer
essa modelagem periodicamente para identificar quais os dados que são
importantes para melhorar a tomada de decisões da empresa. Os administradores
podem solicitar aos desenvolvedores a alteração de relacionamentos
entre os dados e a criação de novos relatórios com
pequenas alterações no banco de dados. Por exemplo, a mesma
base de dados de vendas pode servir para gerar relatórios sobre
o desempenho de cada vendedor, ou sobre o total de vendas no mês
ou em um determinado período, ou sobre a análise de vendas
por produto. Logo o planejamento de uma base de dados deve contemplar
a manipulação de dados e a geração de relatórios
de forma eficiente.
Para modelar os dados, usamos o chamado diagrama entidade-relacionamento
(DER). O principal propósito do DER é representar as entidades
e suas relações. As entidades são representadas por
retângulos rotulados e os relacionamentos são indicados por
losangos. As conexões entre as entidades e os relacionamentos são
feitas usando uma série de linhas de ligação. No
caso do nosso exemplo da faculdade, teríamos:
A notação
para designar o tipo de relação foi: um para um ,
um para muitos ,
muitos para muitos
e zero (opcional) .
O tipo de relacionamento entre as entidades é também chamado
de cardinalidade do relacionamento. A utilização da cardinalidade
no DER auxilia a compreensão da estrutura dos dados, e é
importante para a criação do banco de dados.