Resumo
É inegável a importância dos bancos de dados –
BDs – na organização de informações.
Eles possibilitam o armazenamento, a organização e a recuperação
de grandes quantidades de informações, em uma velocidade
inconcebível antes do seu advento. Por intermédio da utilização
de bancos de dados, podemos obter, em segundos, resultados de pesquisas
em arquivos com milhares de informações. Podem armazenar
figuras, textos, sons, vídeos, e outros objetos, que podem ser
compartilhados entre diversos computadores.
Utilizamos para isso os SGBD – Software de Gerenciamento de Banco
de Dados –, programa que fornece uma solução completa
para a criação, manutenção e recuperação
em um banco de dados. Exemplos de SGBD são o Oracle, DB2, SQL Server.
Existem quatro modelos básicos de Banco de Dados: o modelo hierárquico,
o modelo em rede, o modelo relacional e o modelo orientado a objetos.
Modelos hierárquicos proporcionam uma pesquisa lenta, problemas
de confiabilidade e redundância de dados. Modelos em rede são
mais flexíveis, são relativamente complexos de se implementar.
Atualmente o mais utilizado é o modelo relacional, embora o modelo
orientado a objetos tem ganho espaço devido àflexibilidade
que apresenta em relação aos tipos de dados que podem ser
armazenados.
No modelo relacional, os dados da entidade são dispostos em tabelas,
cada linha, que corresponderia a uma entrada num cadastro, por exemplo,
é um registro. E cada coluna corresponde a um atributo da entidade
(campo), como o nome, o telefone, a data. No modelo relacional, um ou
mais campos deve compor uma chave, para identificar de forma unívoca
o registro – não pode haver dois registros com chaves iguais.
Assim, os arquivos de BDs, constituídos de um conjunto de registros
que, por sua vez, contêm vários campos, são acessados,
em muitos casos, centenas ou milhares de vezes ao dia.
Para manipular o banco de dados, utilizamos:
•
As linguagens de definição de dados para definir e alterar
a estrutura.
• As linguagens de manipulação de dados para manipular
os registros.
Na maior
parte do tempo, utilizamos as linguagens de manipulação
de dados, que se prestam à inclusão, deleção
e alteração de registros. A linguagem de manipulação
de dados mais conhecida é o SQL - Structured Query Language,
que oferece comandos de definição e de manipulação
de dados. Geralmente, o SQL é utilizado juntamente a linguagens
de programação de terceira geração nas aplicações,
para melhorar a eficiência das aplicações das aplicações
que acessam SGBD.
Para criar um banco de dados, precisamos projetá-lo, construindo
o seu modelo lógico. O modelo conceitual independe da plataforma
ou SGBD a ser utilizada, pois proporciona uma visão completa do
banco de dados, mas não detalhada. Se o banco a ser projetado é
relacional, serão adicionadas entidades – como pessoas, instituições
e recursos –, com seus atributos, e serão definidos os relacionamentos
entre essas entidades.
Uma vez feito o modelo lógico, passamos ao modelo físico.
Devemos então utilizar um SGBD para a criação do
BD propriamente dito. Se o software a ser utilizado para o projeto do
modelo lógico possuir a funcionalidade de exportar a estrutura
na forma de linguagem de definição de dados, a passagem
do modelo lógico para o modelo físico se dará de
forma automática.
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