2 - O processo de tomada de decisão

O administrador precisa tomar decisões quando encontrar mais de uma alternativa viável para resolver um problema. Quando temos mais de uma solução para um problema, a dificuldade será escolher a melhor decisão, aquela que trará mais benefício para a empresa e menos consequências negativas.

O grande pesquisador americano Herbert Simon, laureado em 1978, descreveu em seu livro “The New Science of Management Decision” que o processo de tomada de decisões possui três estágios: inteligência, concepção e seleção.

Inteligência - nesse estágio o administrador deverá identificar o problema e quais são os fatores envolvidos no problema e qual o seu efeito sobre a organização. Neste estágio os administradores devem coletar dados dentro e fora da organização. Nesta fase o SIG poderá ajudar a identificar os problemas da organização por meio da elaboração de relatórios.
Concepção – nesse estágio o administrador deve pensar em todas as soluções viáveis para o problema. Para isso os dados coletados no estágio anterior devem ser processados utilizando métodos, modelos, fórmulas e outras ferramentas para avaliar as alternativas e reduzir o número de soluções. Neste estágio um sistema SAD de pequeno porte poderá ajudar no processamento dos dados de forma a apontar quais os caminhos que poderão ser tomados.
Seleção – quando já temos um número reduzido de alternativas, o administrador deve então realizar a escolha. Nesse estágio o administrador deverá aprofundar o seu conhecimento sobre as possíveis soluções do problema que foram definidas na etapa de concepção. Nesta fase então devemos utilizar modelos mais complexos e simulações para identificar quais seriam os efeitos da aplicação de cada uma das soluções na empresa. Nesse estágio um sistema SAD de grande porte com a possibilidade de realizar simulações complexas poderia ser de grande ajuda. De posse dos resultados dessas simulações, o administrador teria os todos os elementos para selecionar a melhor solução.

Entretanto, o processo de tomada de decisões nem sempre é assim linear seguindo os três passos descritos acima. Por exemplo, as informações obtidas na fase de inteligência podem ser incompletas fazendo com que o problema seja mal compreendido e, portanto, levarem a soluções ineficientes. Ou os modelos utilizados no processamento de dados não foram adequados e, após a implementação, constatou-se que solução escolhida trouxe consequências inesperadas.



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