World Trade Center - Após luto, desafio será a recuperação dos dados

O Vale do Silício foi particularmente atingido pelo ataque da terça-feira, 11 de setembro de 2001, não apenas porque muitas empresas tinham escritórios em Nova York e nas torres do World Trade Center (WTC), mas também porque contavam com empresas da Wall Street e arredores entre seus clientes. Para dificultar a situação, nas torres estavam localizados os sistemas chamados de back-office e suporte, que são essenciais para a operação de Wall Street. "Esse poderá ser o evento mais desafiador da história dos negócios nos Estados Unidos", disse William Malik, especialista em segurança de informações na Gartner Group. Todas as empresas, disse ele, têm seus planos de emergência para salvar dados e sistemas em caso de incêndios ou terremotos. E boa parte desses dados e sistemas, acredita ele, devem estar salvos. O problema principal seria a perda de vidas - a perda de funcionários que sabiam tudo sobre esses sistemas e dados. Outro analista, Howard Rubin, vice-presidente executivo do Meta Group, não concorda. Ele pondera que ninguém se prepara para um desastre dessas proporções. "Ninguém se planeja para a eventualidade do desaparecimento total do prédio onde o sistema está instalado", disse.

Em desastres anteriores - no atentado ao WTC em 1993, por exemplo -, uma média de 40 empresas transferiu o núcleo de suas operações eletrônicas para centros de recuperação de desastres.



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