A localização de uma operação afeta tanto sua capacidade de competir quanto outros aspectos, internos e externos. Em empresas industriais, localização afeta tanto os custos diretos, como o custo de transporte (das matérias-primas e componentes para a operação e dos produtos acabados da operação para os clientes), o custo de mão de obra (diferentes locais têm diferentes níveis salariais e até legislações diferentes no que diz respeito a custos indiretos), o custo e disponibilidade de energia (pense, por exemplo, num fabricante de alumínio que utiliza enormes quantidades de energia para a redução da pasta da alumina – um produto intermediário do beneficiamento de bauxita – no alumínio), água e outros.

Em operações de serviço, a localização pode afetar a conveniência do cliente, o volume de tráfego resultante em torno da operação, a visibilidade da operação, entre outras coisas. Decisões erradas de localização são não caras apenas do ponto de vista das consequências, mas também são difíceis e caras de serem revertidas, sendo seus efeitos bastante duradouros - em outras palavras, uma vez que a decisão de localização foi efeitivada, a operação terá de conviver com ela por um longo tempo.

À primeira vista, as decisões acerca da localização parecem aplicar-se prioritariamente a novos empreendimentos. Entretanto, sem negar a importância desses casos, há empresas operando normalmente que também enfrentam problemas de localização. Nesses casos, são opções básicas para a localização de novas unidades operacionais: expandir a localização existente, adicionar uma nova unidade mantendo as demais e, por último, fechar uma unidade, abrindo outra em seu lugar.



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