3 - Arranjo físico por processo ou funcional

Este é o tipo mais comum de arranjo físico utilizado nas empresas industriais. São projetados para acomodar a variedade de projetos de produto e etapas de processamento.

Os arranjos físicos por processo tipicamente usam máquinas de uso geral que podem ser mudadas rapidamente para novas operações.

O arranjo físico por processo é aquele em que os recursos são arranjados considerando sua função. Recursos com função similar ficam agrupados juntos. A sequência de operações não é fixa, portanto este tipo de arranjo físico é mais adequado a sistemas de operações que prestam serviços variados, cujas atividades elementares não necessariamente não são, necessariamente, executadas na mesma sequência. Em um supermercado, por exemplo, a sequência em que os clientes percorrem os diversos setores que têm produtos similares: laticínios, produtos de limpeza, importados etc. não é fixa (embora alguns supermercados busquem direcionar o fluxo para maximizar a exposição dos produtos aos clientes). Produtos similares estão agrupados e os clientes fazem roteiros de compras entre os diversos setores de acordo com sua melhor conveniência. Os diversos setores “funcionais” não são conectados e os fluxos não seguem uma sequência predeterminada.


Fonte: Gianesi, Irineu G. N. e Correia, Henrique Luiz. Administração Estratégica de Serviços. São Paulo: Ed. Atlas, 1994, p.142.

Suas características são:

(a) máquinas e equipamentos fixos, em que o produto se movimenta;
(b) produtos e roteiros muito variados;
(c) utilizados em sistemas de produção intermitente;
(d) máquinas e equipamentos agrupados por função (soldagem, montagem, usinagem etc.);
(e) equipamentos de média flexibilidade;
(f) programação e controle da produção mais complexa;
(g) problemas de qualidade detectados após a produção do lote inteiro;
(h) formação de filas de lotes nas máquinas (conforme esquema a seguir).


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