5 - Arranjo físico posicional

O arranjo físico posicional caracteriza-se por manter estacionário o material (ou a pessoa) processado pela operação, devido à impossibilidade, inviabilidade ou inconveniência de fazê-lo mover-se entre as etapas do processo.

O projeto de arranjo físico posicional coloca os recursos produtivos em uma posição, o mais próximo possível do local em que serão utilizados. Nesse tipo de arranjo físico, o cliente, em vez de se deslocar entre os recursos, como nos casos do arranjo físico por produto e por processo, fica estacionário em uma posição definida. Este é o caso de um restaurante convencional, no qual os clientes, ao chegarem, são conduzidos às mesas e se sentam. A partir daí, o garçom leva-lhes o cardápio, espera alguns minutos, vem tomar o pedido, traz as bebidas, traz os pratos quando estes ficarem prontos, depois vem recolher os pratos, trazer a conta, buscar o pagamento e, finalmente, trazer o troco. Nesse caso, os recursos produtivos e bens facilitadores é que vão ao encontro dos clientes, que permanecem estacionários. Este é provavelmente o tipo de arranjo menos eficiente que o arranjo linear para um restaurante, mas em compensação permite maior grau de contato com o cliente, permitindo muitas vezes a personalização dos serviços.
Uma vez que o recurso produtivo é que se movimenta, a priorização na disposição dos subprocessos em torno do produto a ser fabricado deve levar em consideração:

(a) o volume de material transportado até o local de aplicação;
(b) as dimensões da unidade de movimentação;
(c) o método de transporte;
(d) a quantidade de percursos até o local de aplicação;
(e) a origem e o destino do material transportado;
(f) o acesso ao local de aplicação;
(g) a disponibilidade de equipamentos adequados para a
movimentação.


Fonte: Gianesi, Irineu G. N. e Correia, Henrique Luiz. Administração Estratégica de Serviços. São Paulo: Ed. Atlas, 1994, p. 143.



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