6 - Aumento da produtividade e desemprego

A pergunta que fatalmente ocorre, quando se tem por objetivo aumentar a produtividade é: não haverá desemprego?

A pergunta tem razão de ser porque o rápido aumento de produtividade, que não possa ser acompanhado por equivalente aumento de produção, gera quase sempre demissão de operários e/ou funcionários. Disso, temos que:

  • Se a economia do país está em expansão, o mercado se encarrega de absorver aqueles que foram demitidos, não caracterizando uma situação de desemprego. Ou seja, em pouco tempo, o recém-demitido encontra nova colocação. Essa situação é a normal, tanto que a legislação trabalhista garante benefícios no ato da demissão, de forma a proporcionar o mesmo nível de rendimento por determinado tempo.
  • Mas, se a economia do país está em recessão, o demitido tem alta probabilidade de se transformar num desempregado.

Portanto, a resposta à pergunta inicial é: Não. O aumento da produtividade não gera desemprego. O desemprego é causado pela recessão econômica.

O passado comprova essa afirmação. Se considerarmos os últimos 250 anos, desde a Revolução Industrial, constataremos que o aumento da produtividade, em todos os setores da economia, tem sido estupendo. Se o aumento de produtividade gerasse desemprego, hoje quase toda população dos países desenvolvidos e emergentes estaria desempregada. Deve-se considerar também que crescimento excessivo da população dificulta a criação de emprego para todos.

O aumento de produtividade sempre acarreta diminuição de custo, e quase sempre há diminuição no preço de venda do produto, o que possibilita maior consumo. Para atender a esse maior consumo, a empresa tem que aumentar a produção, o que gera empregos (aumento de recursos produtivos).



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