Partindo da hipótese de que as
empresas, em geral, procuram operar com a estrutura de capital que melhor
atende as suas necessidades de investimento, Gitman (1997) entende que,
o custo médio ponderado de capital reflete o futuro custo médio
esperado de fundos da empresa de longo prazo. Esse custo é encontrado
ponderando-se o custo de cada tipo específico de capital por sua
proporção, na estrutura de capital da empresa.
A equação que especifica
o CMPC é a seguinte:
ka = (wi
x ki) + ( wP x kP)
+ (ws x kr ou n)
onde:
wi = proporção de empréstimo
de longo prazo, na estrutura de capital
wP = proporção de ações
preferenciais, na estrutura de capital
ws = proporção de ações
ordinárias, na estrutura de capital
wi + wP + ws
= 1,0
Três pontos importantes devem ser
observados:
1.
Por conveniência, para efeito de cálculo, é melhor
converter os pesos para a forma decimal e deixar os custos específicos
na forma de porcentagem.
2.
A soma dos pesos deve igualar-se a 1,0. Expressando, de forma simples,
todos os componentes da estrutura de capital devem ser levados em conta.
3.
O peso das ações ordinárias da empresa, ws,
é multiplicado pelo custo de lucros retidos, kr,
ou, então, pelo custo de novas ações ordinárias,
kn. O custo específico usado no caso de
ações ordinárias depende se o capital próprio
da empresa for obtido através de lucros retidos, kr,
ou de novas ações ordinárias, kn.