Imagine uma empresa com um faturamento mínimo mensal de $100 e que, na média, as vendas a vista giram em torno de 10%, enquanto as vendas a prazo alcançam 90%. Logo, o investimento mínimo em contas a receber, com característica típica de permanente, seria de $90/mês. Supondo-se que este faturamento mínimo mensal exija um estoque mínimo mensal de $50, percebe-se que o investimento permanente em estoque seria de $50.

O mesmo se pode pensar em relação à conta caixa. Pense num fundo de caixa de $ 3. O que significa? A empresa terá que dispor desse recurso em caixa o tempo todo; logo, em termos de natureza de investimento, comporta-se como sendo de longo prazo ou permanente.

Os investimentos com natureza permanente deveriam ser financiados com recursos de longo prazo, não importando se, em termos contábeis, a classificação do ativo fique no curto prazo.

Na verdade, o dia a dia de um financeiro nas empresas gira em termos de gerenciamento de curto prazo - financiamentos do capital de giro -; e de longo prazo, administrando recursos de natureza permanente e/ou investimentos explícitos no ativo permanente, com natureza clássica de longo prazo.Por exemplo:

  • uma nova unidade industrial;
  • a compra de um fornecedor de insumos visando a uma fusão vertical;
  • a compra de um concorrente visando a uma fusão horizontal.


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