| Exemplo
Imagine uma exportação de calçados para os EUA, no valor de US$ 100.000,00, efetuada por um fabricante localizado na cidade de Novo Hamburgo-RS. Caso o exportador tenha linha de crédito específico para ACC, em bancos autorizados a operar em câmbio e, dependendo da condição da linha – por exemplo: 100% do valor do contrato de exportação, 95%, 90%, 85% ou 80% etc. – a empresa poderá fazer uma antecipação de caixa antes do embarque da mercadoria. A taxa de juros poderá ser fixa ou flutuante. A partir da data do fechamento do ACC, a variação cambial não mais irá ocorrer sobre o valor do contrato de ACC. Suponhamos que a exportação de calçados tenha sido financiada em 100% por um contrato de ACC. Supondo que no momento do fechamento do ACC a taxa de câmbio para compra fosse de US$1,00 = R$1,70, logo, a empresa teria um embolso bruto no valor de: US$100.000 x R$1,70 = R$170.000,00. Supondo que o contrato seja por 110 dias e que a taxa de juros seja fixa, 7,5% ao ano, para pagamento no vencimento do contrato, com isso, a empresa iria pagar no final de 110 dias juros no valor de: US$100.000 x (7,5/100) x (110/360) = US$2.291,67 Os juros são calculados pelo regime de juros simples. Logo, no vencimento do ACC o exportador do exemplo em questão terá de fazer um desembolso de caixa referente ao pagamento dos juros no valor de US$2.291,67. Para tanto o banco irá cobrar sobre este valor a taxa de venda do Dólar Ptax estipulada pelo Banco Central para aquela data. Supondo que o contrato seja liquidado no vencimento do ACC e que, o importador tenha liquidez, nós temos que o principal do ACC, US$100.000,00 seria pago pelo importador. Neste exemplo específico, por ser uma exportação para os EUA, o importador americano iria providenciar o depósito dos US$100.000,00 diretamente para a conta corrente em dólar do banqueiro que financiou o ACC. |
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