O risco-país é expresso em pontos básicos. Assim, tem-se que 100 unidades equivalem a uma sobretaxa de 1%. Por exemplo, suponha que o risco país, neste momento, esteja em 280 pontos, e que uma empresa consiga uma emissão de dívida nova com este nível de pontos de risco. Para facilitar, vamos supor que o papel será lançado por um prazo de cinco anos e que seja em dólares dos EUA. Logo, a empresa irá pagar, supondo que o papel seja lançado ao par: 2,8% + a taxa de juros que os títulos de cinco anos do governo americano estejam pagando no momento do lançamento da dívida. Vamos pensar em 3,8% ao ano, logo, teremos: Quanto maior a desconfiança, maior o prêmio exigido, maior a taxa a ser paga pelo emissor da dívida.
Em março de 2008, persistia a expectativa de que o Brasil estaria próximo a alcançar o grau de investimento (investment grade), isto é, uma classificação de crédito por parte da empresas de rating no grau não especulativo, ou seja, de qualidade média. Com a conquista desta classificação, o custo de captação cai, tanto para o governo quanto para as empresas em geral, o que torna o custo da dívida mais em conta, com reflexos sobre o custo de capital das organizações. |
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