3) Suponhamos que o Sr. J seja um consumidor e que, no país do Sr. J predomina a inflação. Logo, não estamos na situação do Japão, que desde meados dos anos 1990 vem lutando contra a deflação. Para o Sr. J, R$1,0 hoje, diante de uma taxa esperada de 4,5% de inflação ao ano, vale:

a) igual;
b) menos ou
c) mais que um real daqui a um ano?

Solução

Diante desta situação, o que motivaria o Sr. J a não consumir hoje, isto é, postergar o consumo?

Para convencer o Sr. J, seria necessária uma taxa de juros que bancasse a perda do poder aquisitivo da moeda mais o seu grau de apego ao consumo e, mais uma recompensa pela incerteza.

Mesmo que não houvesse inflação e o real comprasse a mesma quantidade de bens hoje ou daqui a um ano, o Sr. J preferiria gastá-lo hoje. Para fazer com que o Sr. J postergue o consumo, seria necessário oferecer-lhe alguma compensação.

Segundo Damodaran (2004) a compensação ocorre na forma de uma taxa de juros sobre as economias do Sr. J; isso é chamado de taxa de juros real. Quanto deveria ser oferecido para o Sr. J? Isso vai depender do quanto é forte a preferência do Sr. J pelo consumo presente, com preferências mais fortes levando para taxas de juros reais mais altas.

A taxa de juros que inclui a inflação esperada, além da taxa de juros real, é chamada de taxa de juros nominal.


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