2 - A preferência com relação ao risco

Segundo Gitman (2004), as atitudes em relação ao risco diferem entre os administradores (e as empresas). Os três componentes básicos em relação ao risco são: aversão, indiferença e tendência. Assim, do ponto de vista de investimento, o administrador pode ser considerado:

administrador avesso ao risco;

administrador indiferente ao risco;

administrador tendente ao risco.

Tanto o indiferente ao risco como o tendente ao risco apresentam comportamentos irracionais, porém, eles existem. Quando isto acontece? Em finanças corporativas convencionais, o objetivo da empresa é a maximização da riqueza do acionista. Uma maneira simples de entender este princípio seria pensar no preço das ações de uma empresa: quanto maior o preço, maior o valor da empresa. Para que isto ocorra, será necessário que o retorno dos projetos em andamento na empresa seja maior que a taxa de corte dos projetos.

Quando um administrador aceita índices de risco esperados maiores, acompanhados por retornos iguais ou menores do que o retorno atual, este administrador estará indo contra o objetivo da maximização da riqueza. Podemos caracterizar este tipo de situação - quando o administrador coloca os seus interesses particulares acima dos interesses da empresa - como um problema de Agency, assunto já estudado anteriormente.



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