3 – Risco de carteira

Segundo Brigham e Ehrhardt (2006), diferentemente dos retornos esperados, o risco de uma carteira medido pelo desvio-padrão, P, geralmente não é a média ponderada dos desvios-padrão dos ativos individuais; o desvio-padrão da carteira será menor do que a média ponderada dos desvios padrão dos ativos que compõem a carteira.

De fato, é teoricamente possível combinar ações muito arriscadas individualmente quando medidas por seus desvios-padrão, e formar uma carteira completamente livre de risco, P = 0.

Como reduzir ao mínimo o risco numa carteira?

Segundo Gitman (2004), o conceito estatístico de correlação - base do processo de diversificação – é usado para desenvolver uma carteira eficiente de ativos.

Como sabemos, correlação é a verificação da existência do grau de relação entre variáveis. Logo, a correlação entre duas variáveis indica a maneira como os seus retornos se movem em conjunto.

A quantificação desse relacionamento é obtida, estatisticamente, por meio do coeficiente de correlação linear, rX,Y, que pode variar dentro do seguinte intervalo fechado: (–1,0 < rX,Y< 1,0).



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