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3 - O modelo O CAPM liga o risco sistemático (não diversificável) ao retorno para todos os ativos. Segundo Brigham e Ehrhardt (2006) a principal conclusão do CAPM é esta: o risco relevante de um ativo individual é sua contribuição para o risco de uma carteira bem diversificada. Em outras palavras, o risco da Embraer para um investidor que tenha uma carteira com dez ativos diferentes ou para um administrador de um fundo de investimento que administre uma carteira com duzentos ativos diferentes será a contribuição que o papel da Embraer traz ao risco da carteira. O papel (ação, debênture, commercial paper etc.) pode ser bastante arriscado se mantido individualmente, mas se metade do seu risco puder ser eliminado pela diversificação, então o risco relevante, que é sua contribuição ao risco da carteira, é muito menor que seu risco isolado.
Como o risco sistemático é mensurado? A medida específica para o risco sistemático é o coeficiente beta, ß. Segundo Ross, Westerfield e Jordan (2000), o coeficiente beta, ß, nos diz quanto risco sistemático determinado ativo tem em relação a um ativo médio. Por definição, um ativo médio tem beta igual a 1,0 em relação a ele mesmo. Um ativo com beta igual a 0,5 tem, portanto a metade do risco sistemático de um ativo médio; um ativo com beta igual a 2,0 tem o dobro. |
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