Solução 5
Segundo
Damodaran (2007), embora a diversificação reduza a exposição
das carteiras aos riscos específicos (risco não sistemático),
a maioria dos investidores limita sua diversificação
a uns poucos ativos. Mesmo grandes fundos mútuos raramente
retêm mais do que umas poucas centenas de diferentes ativos
e muitos deles apenas uns dez ou vinte. Existem dois motivos pelos
quais alguns investidores não diversificam. Primeiro, como
o ganho marginal (ganho pela compra de mais um ativo) de diversificar
diminui a cada investimento adicional, ele deve ser colocado na balança
contra o custo dessa adição, por exemplo, quando o investidor
compra ou vende uma ação ele incorre com a despesa de
corretagem.
Segundo,
a maioria dos investidores acredita poder encontrar ativos subvalorizados
(preço abaixo do preço teórico) e, por isso,
optam não deter ativos que acreditam estar corretamente precificados
(preço igual ao preço teórico) ou supervalorizados
(preço acima do preço teórico). O que seria o
preço teórico? O preço de um ativo determinado
através de modelos de avaliação, por exemplo,
o CAPM.
Nesse
exemplo, o melhor caminho é o cálculo pela média
ponderada, observe que o valor de compra será igual ao valor
de venda, o que irá mudar é o beta do ativo. Como você
está retirando da carteira um ativo com beta agressivo e entrando
na carteira com outro ativo com beta defensivo já podemos perceber
que o beta da carteira terá que ser menor que 1,45.
ßP
= [($10.000.000 x 1,45) – ($100.000 x 1,75) + ($100.000 x 0,65)]/$10.000.000
ßP = 1,44
A carteira
continua com um beta agressivo, isto é, maior que o risco sistemático
de uma carteira média de mercado: 1,44 >1,0.
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