1 - Custo de emissão de novas ações ordinárias – kn

A Companhia Vale do Rio Doce é uma das maiores empresas de capital privado no Brasil. Em janeiro de 2009 foi considerada a segunda maior mineradora do mundo. A Vale, para tocar os seus negócios, precisa de dinheiro, muitas vezes para crescimento orgânico e outras, para comprar empresas do setor de mineração. No relatório enviado a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) referente ao terceiro trimestre de 2008, encontramos:


“Em julho de 2008, a Vale, através de oferta global, emitiu 256.926.766 ações ordinárias e 164.402.799 ações preferenciais registrada no Brasil e no exterior. Dessa forma, a Companhia captou o valor de R$ 18.450 milhões, tendo o capital social aumentado neste valor. Em agosto de 2008, a Vale, através de oferta suplementar, emitiu 24.660.419 ações preferenciais, captando o valor de R$ 984 milhões. Com o fim da operação, o capital social aumentou em R$19.434 milhões e adicionalmente foi registrado em conta retificadora de custo de captação dos recursos, no valor de R$ 161 milhões. Assim, o capital social passou a ser composto de 3.256.724.482 ações ordinárias, e de 2.108.579.618 ações preferenciais, montando a R$ 47.434 milhões”.

A emissão de novas ações ordinárias e preferenciais feita pela Vale foi uma operação de oferta pública de ações, também conhecida por uma operação de underwriting. Nessa operação, nós temos a Vale em busca de dinheiro e os investidores querendo comprar as novas ações da Vale. Ocorre que essa operação não tem como ser feita diretamente entre a Vale e os investidores, fazendo-se necessário a figura de um intermediário no negócio. Quem é esse intermediário? São os bancos de investimento, os bancos múltiplos com carteira de investimento, as corretoras de títulos e valores mobiliários e as distribuidoras de títulos e valores mobiliários. A Vale contratou os serviços desse tipo de intermediários financeiros, para tanto, a Vale pagou uma comissão pelos serviços de colocação dos papéis (ações).



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