Resumo

As empresas de capital aberto (S/A) podem lançar mão, a qualquer tempo, da oferta pública de novas ações ordinárias e preferenciais. A emissão de novas ações seguir um processo onde, num primeiro momento irá envolver a empresa emissora, os investidores e instituições financeiras especializadas na colocação de títulos no mercado de capitais.

Denomina-se operação de underwriting a emissão primária ou a oferta (leilão) pública de novas ações. Essa operação envolve a empresa – recebendo dinheiro e entregando novas ações–, o investidor – entregando dinheiro e recebendo novas ações–, e as instituições financeiras especializadas – recebendo uma comissão pelos serviços prestados para a empresa emissora.

O custo de emissão de novas ações ordinárias envolve emissão, corretagem, deságios e será calculado pelo modelo de crescimento constante dos dividendos (modelo de Gordon) com destaque para a o underpricing e para os gastos com a colocação do título. Para efetuar o cálculo do custo de emissão de novas ações ordinárias, utilizamos a seguinte equação: kn = (D1/Nn) + g.

O custo dos lucros retidos será calculado também pelo modelo de crescimento constante dos dividendos (modelo de Gordon) com o detalhe de que o tratamento será o mesmo das ações ordinárias já existentes.

O custo da ação preferencial quando o pagamento dos dividendos se caracteriza como sendo perpétuo (para sempre o mesmo valor) será calculado por meio da seguinte equação: kP = DP/NP.



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