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A emissão de dívida via mercado de capitais irá seguir o mesmo caminho da emissão de uma nova ação ordinária ou de uma nova ação preferencial, será via uma operação de underwriting. A empresa irá contratar os serviços de um ou mais bancos de investimentos, corretoras de valores mobiliários e, distribuidoras de valores mobiliários. Esses intermediários financeiros farão a ponta entre a empresa emissora e os potenciais investidores. O papel (a dívida) poderá ser emitido com ágio (quando o investidor paga pelo papel um valor maior que o valor de face ou valor nominal), deságio (quando o investidor paga pelo papel um valor menor que o valor de face, é o que predomina) e ao par (quando o papel é comprado pelo investidor pelo valor de face ou nominal). Observe, para que uma empresa de capital aberto emita uma nova dívida se faz necessária a aprovação dos acionistas comuns (detentores de ações ordinárias); isso será feito em uma assembleia, onde normalmente é especificado o valor de face do papel e a taxa de juros nominal do papel (mais conhecida como juros de cupom). A empresa terá gastos com comissão de underwriting, escritório de advocacia, publicações em jornais, rodadas de reuniões com investidores (road show), solicitação de emissão nos órgãos reguladores (a CVM no Brasil; a SEC nos EUA), registro em bolsa de valores etc.
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