Por exemplo,
suponha uma empresa capaz de operar três investimentos simultaneamente:
a)
a substituição das empilhadeiras que operam no chão
de fábrica;
b) a compra de nova frota de veículos para a diretoria;
c) a instalação de novo sistema de esteiras rolantes
no recebimento de matérias-primas.
Nesse
caso, a aceitação do primeiro projeto não elimina
a consideração dos demais, isto é, os três
projetos poderiam ser implantados.
Segundo
Damodaran (2004) um projeto é definido de forma ampla para incluir
qualquer decisão que vá resultar no uso dos escassos recursos
de uma empresa. Assim, tudo, desde decisões sobre aquisições
multibilionárias a decisões sobre que sistema de ar-condicionado
usar em um prédio, encaixa-se na definição de projeto.
Segundo Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2002), devem ser considerados
alguns aspectos:
Decisões
de substituição: envolvem reposição
ou atualização tecnológica ou mesmo, de redução
de custos. Normalmente dizem respeito a novas máquinas, equipamentos,
computadores, softwares, ou equivalentes, com a função
de atualização ou inovação tecnológica.
Decisões
de expansão: envolvem a compra de novas instalações,
máquinas, equipamentos ou equivalentes, com a finalidade de
aumentar a produção, expandir vendas, ampliar a participação
de mercado, expandir área geográfica.
Projetos
independentes - são aqueles cujos fluxos de caixa não
estão relacionados ou independem um do outro; a aceitação
de um deles não exclui a consideração dos demais;
não ocorre escassez de recursos e, evidentemente, os projetos
devem satisfazer algum critério mínimo estabelecido pela
empresa. Exemplo.