VISÃO GERAL DAS TÉCNICAS DE ORÇAMENTO DE CAPITAL

Existem várias técnicas à disposição das empresas, que podem ser utilizadas quanto à tomada de decisão de novos investimentos e projetos. Existem regras baseadas em lucros contábeis e regras baseadas no fluxo de caixa. No primeiro caso, Damodaran (2004) menciona o retorno sobre o capital investido e o retorno sobre o patrimônio líquido. Na parte que envolve fluxo de caixa, três técnicas se destacam:

a) Período Payback;

b) Valor Presente Líquido – VPL – ou NPV (Net Present Value);

c) Taxa interna de retorno – TIR – ou IRR (Internal Rate of Return).

Nós iremos analisar somente as técnicas relacionadas com o fluxo de caixa.

O PRINCÍPIO DO INVESTIMENTO

Damodaran (2004, p. 31) afirma: “O princípio do investimento coloca simplesmente que as empresas devem investir em ativos somente quando esperam obter um retorno maior do que um retorno mínimo aceitável. Esse retorno mínimo, que denominamos taxa de corte, deve refletir se o dinheiro é obtido de dívida ou patrimônio líquido e que retornos aqueles que investiram o dinheiro poderiam ter obtido em outro lugar, em investimentos similares”.

Você irá observar que nem todos os autores compartilham desse ponto de vista, quando da apresentação dos métodos do VPL e da IRR isso será facilmente percebido.

Quando da análise (escolha) de projetos de investimento, no momento da tomada da decisão, será adotado por nós a posição de Damodaran, ou seja, somente projetos com VPL>$0 estarão em condições de ser escolhidos.

Observe, se você tem por objetivo, por exemplo, concursos públicos, você deve ficar atento aos editais, porque é importante saber o autor que está sendo adotado no edital na parte que trata sobre finanças.



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