Diagrama do fluxo de caixa não-convencional

Brigham, Gapenski e Ehrhardt (2001) afirmam ser esse tipo de fluxo de caixa como de caixa incomum, em que os projetos, com tais características, podem apresentar dificuldades singulares ao serem avaliados pelo método IRR. O problema mais comum é a existência de múltiplas IRRs. Como a equação da TIR é polinomial de grau “n”, ela possui “n” raízes diferentes ou soluções. Todas, exceto uma das raízes, são números imaginários quando os investimentos têm fluxos de caixa normais (diagrama de fluxo de caixa convencional); portanto, no caso normal aparece somente um valor para a IRR. Entretanto, a possibilidade de múltiplas raízes reais, ou múltiplas IRRs, surge quando um projeto tem fluxos incomuns (ocorrem fluxos líquidos de caixa negativos durante algum ano, após o projeto ter sido posto em operação).

Exemplo

1) Supondo-se que o projeto tenha o seguinte fluxo de caixa. Qual é sua TIR?

0
1
2
($60)
+$155
-$100

Solução

a) através de uma máquina financeira, por exemplo, com HP 12 C:

60
CHS
G
CF0
155
g
CFj
100
CHS
g
CFj
f
IRR
=
Error 3

Para continuar-se o cálculo, deve introduzir-se no visor uma estimativa e pressionar RCL g PSE .

No caso, arbitra-se, por exemplo, com a taxa de 10%; logo:
      10 RCL g PSE = 25% a.a.

Caso você operasse com taxa arbitrada de 30%, encontraria:
      30 RCL g PSE = 33,33% a.a.



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