Resumo

A classificação de projetos pode ser feita de várias formas, no entanto, três se destacam: o método do payback, o método do valor presente líquido (VPL ou NPV) e o método do IRR.

O método do payback foi o primeiro método formal utilizado, é freqüentemente empregado por empresas de grande porte, para tomada de decisões pelos escalões menores, como forma de treinamento para futuras decisões, em nível de diretoria. É definido como o número esperado de anos necessários para recuperar o investimento original de um projeto. Uma das suas desvantagens está no fato de ignorar o valor do dinheiro no tempo.

O método do VPL se baseia em técnicas de fluxo de caixa descontado. Quando o VPL é usado para tomar decisões do tipo “aceitar-rejeitar”, adota-se o seguinte critério: se o VPL for maior que zero, se aceita o projeto; se o VPL for menor do que zero, rejeita-se o projeto.

A lógica do VPL é direta. Um VPL de zero significa que os fluxos de caixa do projeto são suficientes somente para pagar o capital investido e para proporcionar a taxa de retorno requerida sobre esse capital.

Por sua vez, a taxa interna de retorno (TIR ou IRR) é a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial referente a um projeto. Resulta, desse modo, em VPL = $0.

Matematicamente, os métodos NPV e IRR sempre levarão às mesmas decisões de aceitar/rejeitar para projetos independentes pois, para que o VPL seja positivo, o IRR deve exceder o custo de capital , ka. Entretanto, o NPV e o IRR podem levar a classificações conflitantes para projetos mutuamente excludentes.

O gráfico que relaciona o VPL de um projeto à taxa de desconto é definido como o perfil do valor presente líquido de um projeto.

Em muitos aspectos, o método do VPL é melhor do que o método do IRR. Entretanto, o método do IRR é familiar a muitos executivos de empresas; ele está amplamente divulgado na indústria e possui algumas virtudes.



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