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SML E O WACC Segundo
Ross, Westerfield e Jordan (2000), o uso do custo médio ponderado
de capital (WACC) como taxa de desconto para fluxos de caixa futuros,
só é apropriado quando o investimento proposto é
semelhante às atividades já existentes na empresa. Imagine,
por exemplo, uma empresa que possui duas divisões: uma empresa
telefônica regulamentada pelo governo e uma unidade de fabricação
de produtos eletrônicos. A primeira delas (a telefônica) tem
risco relativamente baixo, e a segunda um risco relativamente alto.
Nesse caso, o custo de capital total da empresa, na realidade, é
uma combinação de dois custos de capitais, um de cada divisão.
Se as duas divisões estiverem competindo por recursos e a empresa
utilizar um WACC único como taxa de corte, qual será a divisão
que ganhará mais fundos para investimento?
A resposta é que a divisão mais arriscada tenderia a alcançar
retornos mais elevados (ignorando-se o fato de que possui risco mais elevado),
e portanto tenderia a ser a “vencedora”. As operações
menos charmosas poderiam ter um potencial maior de rentabilidade, que
acabaria por ser ignorado.
Exemplo
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