Portanto, com base no CAPM o Projeto A seria aceitável porque o retorno esperado do projeto é de 13%, isto é, maior que o retorno exigido. No entanto, se utilizarmos o WACC como taxa de corte, esse projeto seria rejeitado, porque tem um retorno inferior a 13,5%. Esse exemplo mostra que uma empresa que utiliza o WACC como taxa de corte tenderá a rejeitar projetos lucrativos cujo risco seja inferior ao da empresa em geral.

No outro extremo, considere que a Empresa Alfa tenha um outro projeto, o Projeto B, com as seguintes características: ?projetoB = 1,3 com retorno esperado de 15%. Com base no CAPM, o retorno exigido para este projeto seria de:

kprojetoB = 7,5 + (1,3 x 6,0)
kprojetoB = 15,3%

Portanto, com base no CAPM, esse investimento não é bom, porque, dado o risco sistemático, seu retorno é inadequado, isto é, 15% < 15,3%. No entanto, se utilizarmos o WACC para avaliá-lo, ele parecerá atraente, porque, 15% > 13,5%. Portanto, o segundo erro a ser cometido se utilizarmos o WACC como taxa de corte é o de que tenderemos a fazer projetos não lucrativos com risco maior do que o da empresa. Conseqüentemente, com o passar do tempo, empresas que utilizam o WACC para avaliar todos os seus projetos tenderão a aceitar projetos não rentáveis e como a se tornar cada vez mais arriscadas.


Copyright © 2010 AIEC.