5 - Árvores de decisão

Imagine uma empresa que opera exclusivamente no mercado nacional. Ela fabrica um produto que poderia ser comercializado, também, no resto do mundo. Há forte motivação na empresa quanto ao resto do mundo. O mercado interno encontra-se em recessão. A entrada no comércio exterior seria através de um contrato de três anos, com a maior rede varejista dos EUA. A capacidade instalada atual da empresa atenderia, tranqüilamente, o mercado interno e o contrato com a empresa norte-americana.

Atualmente, no mercado interno, a empresa opera na posição de desafiante, ocupando a segunda posição. Aliás, a empresa líder é subsidiária de uma grande organização holandesa. Logo, dentro da empresa, existe grande preocupação, a saber: caso a economia interna se estabilize nos próximos 18 meses, como será possível manter a segunda posição no mercado interno e, ao mesmo tempo, atender o contrato com os americanos?

Segundo Assaf Neto (2003, p. 343 a 347), caso a contração no mercado interno seja revertida, a empresa deveria avaliar três decisões:

(a) restringir a oferta de seus produtos no mercado interno, de maneira que possa cumprir o contrato de exportação;
(b) terceirizar algumas fases de seu processo de fabricação, de forma que eleve as unidades elaboradas e atenda a demanda de seus produtos;
(c) promover novos investimentos em equipamentos e máquinas, visando à elevação de sua capacidade produtiva.



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