Resumo

É fácil imaginar que tudo o que está contido num projeto de investimento, irá ocorrer 100%; seria o Nirvana para as organizações. Porém, no mundo real, a situação é diferente. Nem sempre os valores projetados nos fluxos de caixa operacionais ocorrem como previsto; aliás, na maioria das vezes, não acontece mesmo.

O risco de um projeto de orçamento de capital convencional é refletido pela variabilidade de suas entradas de caixa. As entradas, naturalmente, são conseqüências de variáveis que possuem riscos, tais como vendas, despesas e impostos.

Os administradores financeiros lidam com o risco, em suas decisões de investimento, utilizando, por exemplo, a análise de sensibilidade, metodologia de avaliação do risco, que revela em quanto o resultado econômico (VPL) de um investimento se modificará, diante de alterações, em variáveis estimadas dos fluxos de caixa.

Outras abordagens para lidar com o risco são utilizadas pelos administradores financeiros. 

O uso dos equivalentes à certeza: eles representam a porcentagem de uma entrada de caixa estimada, que os investidores ficariam satisfeitos em receber com certeza, em vez de entradas de caixa possíveis, a cada ano.

A taxa de desconto ajustada por risco (TADR):  é a taxa de retorno que deve ser obtida em um projeto para recompensar os proprietários da empresa adequadamente – ou seja , para manter ou aumentar o preço da ação. Quanto mais elevado o risco de um projeto, maior a TADR e, portanto, menor o valor presente líquido de uma série de entradas de caixa.

O Modelo de Precificação de Ativos de Capital (CAPM): através da  linha de mercado de títulos (SML) – que é a representação gráfica do CAPM -, qualquer projeto com  IRR acima da SML seria aceitável, porque sua IRR seria superior ao retorno exigido, kprojeto; qualquer projeto com IRR inferior a kprojeto seria rejeitado. Em termos de VPL, qualquer projeto acima da SML teria VPL positivo e qualquer projeto abaixo da SML teria VPL negativo.

O custo médio ponderado de capital (WACC) como taxa de desconto para fluxos de caixa futuros, só é apropriado quando o investimento proposto é semelhante às atividades já existentes na empresa.

Diante de projetos mutuamente excludentes com durações diferentes, a técnica mais eficiente é a abordagem do valor presente líquido anualizado (VPLA).

Outra maneira de se operar decisões de investimento em condições de risco é por meio de árvores de decisão, ou diagramas que permitem representar e avaliar problemas que envolvem decisões seqüenciais. Os diagramas colocam em destaque os riscos e os resultados financeiros identificados nos diversos cursos de ação. Constituem-se de dois tipos de nós: círculos em que são identificados os estados de natureza e quadrados, que destacam as decisões possíveis de ser tomadas.


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