| Raramente se encontra uma negociação que esteja fora dessa tipologia. Uma ação de greve de funcionários, por exemplo, demanda negociação do tipo trabalhista. Os casos de fusão, incorporação, joint ventures e qualquer ação de compra e venda encaixam-se na classificação de negociação comercial. Negociações de tentativa de paz entre países ou de criação ou reformas de leis, como os recentes casos das negociações da ONU (Organização das Nações Unidas) com o Iraque e os Estados Unidos e do Governo Federal Brasileiro com o Congresso Nacional, a respeito das Reformas Previdenciária e Tributária, são exemplos de negociações políticas. Quando o objeto da negociação não tem caráter comercial, nem político e não se trata de negociação trabalhista, tem-se uma negociação social. O acordo entre um casal que está se separando ou entre policiais e sequestradores para liberação de reféns são negociações sociais. Como foi dito, é possível que uma negociação seja, ao mesmo tempo, social e comercial ou trabalhista e política ou qualquer outra combinação, pois é comum que as negociações tenham mais de um objeto como alvo. Dizer que um tipo de negociação é melhor do que outro não é o caso, pois os objetos são de natureza distinta, o que impossibilita mensuração com base em escala única de valor. Porém, pode-se dizer que as negociações sociais são a base para as outras. Todos nós negociamos desde crianças: quando escolhemos o time na escola até a negociação da divisão das tarefas em casa, passamos, então, por inúmeros processos negociais e podemos tirar proveito deles para nos aperfeiçoarmos como negociadores. |
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