Ao longo da década de 1980, muitas publicações encheram as livrarias sobre casos de companhias que estavam experimentando novos métodos organizacionais e sobre a instalação dos computadores ou a utilização da tecnologia de forma ampla e democrática nos espaços organizacionais. No entanto, milhares de fórmulas, manias passageiras foram tentadas e descartadas. Porém, de uma coisa se tinha certeza: era necessário repensar a relação entre os níveis hierárquicos estabelecidos, por exemplo, gerentes, executivos e demais colaboradores. Era necessário, também, imprimir rapidez às respostas que atendessem ao dinamismo da economia globalizada.

Foram estruturadas propostas como a “reengenharia”, o sistema de “qualidade total”; prestou-se mais atenção ao que se passavam nas grandes empresas japonesas (o chamado “modelo japonês”), às pequenas e bem-sucedidas empresas italianas (o “modelo italiano”).

Todas essas novas propostas organizacionais apontavam os limites e entraves à maximização dos resultados no modelo de gestão taylorista/fordista.

É nesse sentido que o antigo modelo da organização burocrática deixou de atender aos novos desafios do mercado globalizado. Descobriu-se que não bastava aplicar recursos e mais recursos em desenvolvimento de tecnologia, quando a cultura organizacional baseada no “manda quem pode, obedece quem tem juízo” se mantivesse.



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