O Science and Technology Policy Research - SPRU tornou-se reduto de expressivo grupo de autores neoschumpeterianos. Essa referência histórica ajuda a compreender os fundamentos teóricos das políticas de inovação dos países industrializados. A reflexão teórica precedeu o interesse mais concreto dos Governos em relação ao assunto, levando-os a pensar em novas estratégias quando pressionados pelo quadro econômico. O trecho a seguir de J-J Salomon, apesar de longo, é reproduzido por sintetizar muito bem, para o caso europeu, o momento de inflexão das políticas tecnológicas tradicionais para o novo enfoque 1 e 2. A política científica se dirige às questões vinculadas à formação científica, ao ensino superior e à pesquisa universitária. A política de inovação supõe um elenco de atores, instituições e problemas bem mais amplos, que vai da indústria e do sistema bancário à atividade profissional e mesmo à cultura técnica. Foi tomando em conta essas dimensões que os Ministros de Ciência e Tecnologia da OCDE afirmaram em 1981 "a necessidade de integrar as políticas científicas e tecnológicas aos outros aspectos da ação governamental, em particular as políticas econômica, industrial, energética e social", políticas para a educação e mão de obra. Desde então, a OCDE substituiu os seus exames das políticas científicas nacionais pelos exames das políticas nacionais de inovação (em 1986, da França; 1987 da Espanha e Irlanda; 1988 da Iugoslávia). |
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