O início
da industrialização no Brasil levanta a mesma questão,
colocada anteriormente para os países industrializados da Europa,
América do Norte e Ásia, sobre a formação
de um contingente de trabalhadores preparados para a indústria,
no sentido de desempenhar com sucesso as tarefas que lhes são
designadas.
A força de trabalho, composta, então, por imigrantes
estrangeiros, precisava ser substituída por mão de obra
local; principalmente porque a primeira trazia o ideário anarco-sindicalista
de seus países de origem. Um dos importantes instrumentos para
a disciplina da força de trabalho foi o IDORT - Instituto de
Organização Racional do Trabalho, criado em 1931, por
grupo de empresários nacionais, que introduziu, no País,
os princípios da Administração Científica
de Taylor.
Estudos recentes constatam a mudança do modelo de maior controle
da mão de obra - coincidente com o período de repressão
social da década de 1960 e, posteriormente, com o período
da reação do movimento sindical das décadas de
1970 e 1980 - para modelo de delegação de poderes.
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