2 - Taylorismo

Os princípios de racionalização do trabalho foram desenvolvidos pelo engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor (1856-1915), empregado da Bethlehem Steelwork. Desde o seu início, a organização capitalista da produção esbarrou na autonomia dos produtores diretos e na sua capacidade de definir a sequência das tarefas e os ritmos de trabalho. Desse confronto, resultava multiplicidade das formas de produção.


Taylorismo
é uma estratégia patronal de gestão/organização do processo de trabalho, que, juntamente com o fordismo, integra a Organização Científica do Trabalho - OCT.

Os princípios básicos do taylorismo são:

a) Separação programada da concepção e do planejamento das tarefas;
b) As iniciativas e o trabalho cerebral são banidos das oficinas e centrados na administração superior. Segundo Taylor, “os trabalhadores não são pagos para pensar, mas para executar”;
c) Intensificação da divisão do trabalho. Devido ao estudo dos tempos e movimentos, é possível fragmentar o trabalho em parcelas elementares e simplificadas e, assim, encontrarem-se maneiras mais rápidas e eficientes de executá-las;
d) Cada tarefa corresponde a um posto de trabalho. Devido a criterioso processo de recrutamento, é possível destacar-se o operário mais adequado para ocupá-lo;
e) Controle de tempos e movimentos, para eliminar o tempo não dedicado às tarefas produtivas.

Há outros princípios, como:

  • O estímulo ao desempenho individual (salários e prêmios por produção);
  • A criação de estrutura hierarquizada na qual atuam especialistas de controle (engenheiros, contramestres, cronometristas).


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