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A nova forma deveria, portanto, tornar-se flexível, capaz de responder, rapidamente, às frequentes mudanças de demanda do mercado. Para tanto, utilizar-se-iam as possibilidades oferecidas pelas: a)
novas tecnologias (flexibilidade do equipamento) e
b) novas formas de uso e gestão da força de trabalho (trabalho em equipe e círculos de controle de qualidade, com ênfase na cooperação, na multifuncionalidade e na polivalência).
A compreensão de que os novos métodos de produção expressariam a superação do modelo fordista é contestada pelos teóricos da chamada escola francesa da regulação. As novas
formas de produção não teriam sido capazes de romper
os princípios básicos do fordismo, como a separação
entre concepção e execução do trabalho.
Permaneceria, portanto, o monopólio gerencial em termos de controle
do processo de programação da tecnologia computadorizada,
da esfera da pesquisa e desenvolvimento, do processo de informação
e difusão. |
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