| Havia, assim, padronização do maquinário e do equipamento, da mão de obra e de matérias-primas; porém, com o acirramento da concorrência internacional e com a globalização da economia, esse padrão de desenvolvimento capitalista entrou em crise, devido a fatores como a saturação do mercado de bens duráveis, a perda do poder aquisitivo, a entrada de novos países produtores, a formação de blocos regionais. Com isso, buscam-se novos padrões e modelos de organizações, para fazer frente aos desafios de competitividade, por meio dos quais as empresas poderiam sobreviver.
Além disso, a partir dos anos 1960, a organização científica do trabalho, como técnica de dominação do capital sobre o processo trabalhista, deixou de ser eficaz em seu objetivo fundamental: o aumento da produtividade pela elevação constante dos ritmos de trabalho. A resistência dos trabalhadores à atividade laboral parcelada e repetitiva, ao ritmo acelerado e aos baixos salários causados pela depreciação do valor da força de trabalho - princípios norteadores dessa forma de organização, que originaram vários movimentos sociais - também contribuíram, de forma marcante, para o agravamento da crise existente. |
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