| 3 - Gestão Participativa - GP
Pode-se analisar a GP por dois ângulos:
As iniciativas dos assalariados, em relação à participação na gestão das empresas, têm como referência o ideal da autonomia. Aberta uma brecha no sistema de poder, os trabalhadores querem, invariavelmente, ampliar o seu espaço. Do seu lado, o patronato concebe a gestão participativa dentro de marcos predeterminados, estáveis e controláveis. No modelo produtivo que se delineou, a partir dos anos 1980, observa-se a supremacia da GP instrumentalizada pelos interesses patronais, como forma de aumentar a eficiência e a racionalidade. Consequentemente visam os lucros, por meio de discursos que atraem os trabalhadores e os "convidam" a "colaborar". |
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