Os princípios da GP podem ser encontrados na Escola de Relações Humanas, desenvolvida a partir dos trabalhos de Elton Mayo. A Sociologia Industrial norte-americana respaldou os teóricos da administração na definição de estratégias, visando a reduzir os conflitos fabris e o desinteresse crescente dos operários pelo trabalho.

Não era a organização capitalista da produção que estava em causa, mas suas consequências mais negativas. Após a Segunda Guerra Mundial, multiplicaram-se as propostas, de fazer com que os trabalhadores aumentassem o interesse pelo trabalho e sua lealdade para com a empresa, visão que veio, com o tempo, a chocar-se com as propostas tayloristas/fordistas. No período de Guerra Fria, essa dimensão integrou a campanha cívica de caráter nacional, em prol da “livre empresa”. Entre as mais conhecidas, destacam-se a teoria Y, de McGregor.

O sucesso da proposta da gestão participativa nos outros países norte ocidentais esteve ligado:


  • Primeiro: ao esgotamento do modelo taylorista. Nos anos 1970, era evidente a sua crise, provocada pela incapacidade de dar credibilidade às normas de produção, de evitar permanente resistência dos operários.


  • Segundo: à aplicação crescente de equipamentos sofisticados de base microeletrônica e exigentes de maior dedicação e cuidado por parte dos operadores.

Notou-se, então, que o aumento da qualificação e da remuneração não foi suficiente para promover o empenho e a atenção dos trabalhadores. Assim, as inovações na gestão da força de trabalho, até então aplicadas de forma isolada, foram se multiplicando.



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